30 dezembro 2005

Stand up

Face your fears...
...Live your dreams!

22 dezembro 2005

Have a...




Great F***** MerrY ChriStmaS !

19 dezembro 2005

Regresso

"O vento frio me mata
Um beijo me recria
Quem sabe uma noite inteira
Ou na metade de um dia
Ela pise com patas de pantera
Sobre essas páginas frias
Elegante como quem volta
Sem saber aonde ia..."

14 dezembro 2005

Ainda não...

"Não pretendo mais do que o limite, que para além do limite já se entrega.
Eu cumpro os meus limites, não cumprindo as regras.
Porém, é impossível descobrir o nome inteiro das coisas.
Há sempre um sobrenome, três ou quatro designações de família, e várias aproximações que nos escapam. (...)
Daí a dificuldade para entender um único dia.
É impossível saber o nome inteiro da vida, mas tal não é razão para te matares já."

11 dezembro 2005

In circles of (death) life

Pale queen of enclosured black mysterious,
Untrue revival of the mutilated dark princess,
Infinite search of green illusions,
Neon laundry of forgotten feelings,
Flashing lights of flammable desire,
Timed return of a born dead king,
Made up nest of falling hopes,
New wells of an old end…
Velvet,
Black,
Mask,
Turved,
Curved,
Blind,
Deaf,
Fake,
Break…
At this one time you ask yourself:

Please try to understand...
If i could i would.

10 dezembro 2005

Wish master

"(...) I wish I may
I wish I might
Have this wish I wish tonight
I want that star
I want it now
I want it all and I don't care how
Careful what you wish
Careful what you say
Careful what you wish
You may regret it
Careful what you wish
You just might get it (...)"

08 dezembro 2005

To win

"It ain’t the size of the dog in the fight
It’s the size of the fight in the dog."

06 dezembro 2005

Um meio, não um fim.

(detesto gente parva...lol)
A tua felicidade não está naquilo que procuras mas sim naquilo que rejeitas.
A felicidade pode estar em qualquer lado… ela está naquela gota de orvalho, naquele grau de areia, naquele pedaço de vidro partido…ou, se quiserem, ela está naquele momento, naquele olhar, naquele sorriso, naquele acordar, naquela presença…
Se questionadas sobre qual o seu objectivo de vida, grande maioria das pessoas responderá ser feliz.
Ora a felicidade entendida como uma construção subjectiva e pessoal passa a ser única e diferente para cada um de nós, ela reflecte o mais íntimo dos nossos desejos certo?
Errado! Ela reflecte o mais íntimo dos nossos medos e receios; nela está projectado tudo aquilo com que não sabemos lidar; ela é, supostamente, inalcançável, uma conquista eterna.
As pessoas não querem felicidade…as pessoas querem procurá-la; o motivo é a busca e não o alcance.
Senão vejamos:
Se o suposto desejo se encontra em coisas tão simples e pequenas como singelos pormenores porque é que fugimos desses mesmos pormenores quando estes se querem e podem transformar em algo maior?
Quantos vocês fogem do que dizem desejar? Ou pior, quantos vocês omitem o que realmente anseiam? Ou pior ainda, quantos de vocês negam para si próprios aquilo que de verdade falta?
É áquele pormenor que viraste as costas, áquela possibilidade que mataste, áquele desejo que reprimiste que te devias ter dedicado…mas não, preferiste ignorar e voltar a uma procura vã do que esteve mesmo diante dos teus olhos e ao alcance da tua mão! Quantos de vocês, em consciência, podem dizer que nunca o fizeram?
O motivo? Medo! Medo de ser e de viver…medo de mudar!
O ser humano sustenta-se nas suas dores e agonias e não no seu bem estar…são elas que os movem…elas e o medo.
Se considerarmos a vida como uma espiral facilmente chegaremos á conclusão que dizemos desejar alcançar o centro e vivemos a caminhar para cada vez mais para fora…por medo!
Há certas coisas que não voltam...entre elas, o momento depois de passado e a oportunidade depois de rejeitada!
Escolham!

05 dezembro 2005

...da esperança...

"Munido de uma tocha cuja luz não treme, levo uma claridade intensa aos subterrâneos do ideal"

03 dezembro 2005

Não (já) vi











"(...)Meus olhos vêem melhor
se os vou fechando.
Viram coisas de dia
e foi em vão,
mas quando durmo,
em sonhos te fitando,
são escura luz
que luz na escuridão.
Tu cuja sombra
faz a sombra clara,
como em forma
de sombras assombravas
ledo o claro dia
em luz mais rara,
se em sombra
a olhos sem visão brilhavas!
Que bênção a meus olhos fora feita
vendo-te à viva luz do dia bem,
se tua sombra em trevas imperfeita
a olhos sem visão no sono vem!
Vejo os dias quais noites não te vendo,
e as noites dias claros sonhos tendo.(...)"

01 dezembro 2005

R.I.(not in)P.

A (first) Tribute to MTL.
"(...)Die, by my hand
i creep across the land
killing first born man(...)"

"I won't go away, right here i'll stay
Stand silent in flames, stand tall 'till it fades
Shoot me again i ain't dead yet!
All the shots i take
I spit back at you
All the shit you fake
comes back to haunt you
(...)
I'll stand on my own, with a bullet in my back!
I'm stranded and sold, witj a bullet in my back!
I bite my tongue
Trying not to shoot back
No compromise
My heart won't pump the other way(...)"

"(...) Am I who i think i am?
I look out my window and see it's gone wrong
my court is in session and now i slam my gavel down
I'm judge and I'm jury and I'm executioner too!
(...)
I drink from the cup of denial
I'm judging the world from my throne."

29 novembro 2005

Tonight

"I want something good to die for
To make it beautiful to live"

28 novembro 2005

Disappointment...F***U

“There are things which start without a beginning,
There are things which end without a final,
Or maybe there are just some things that, at its middle, end up without ever having started.
(Deft lights)
All that nothing which exists has never existed, will never exist…
‘Cause I am (place) but I am not (to be)
‘Cause you are (to be) but you are not (place)
(The lion’s black bus)
Silence shuts the screaming words,
Day light kills the fallen hope,
Succession hurts the mutilated feeling,
Emptiness fills their undressed bodies…
(Absence of sound)
The body falls,
The soul screams…
The being ascends
Somebody's revival
(Phoenix recreated from dawn)
Thanks.”
And ‘cause all can be said without writing anything…
Nothing was really said in so many words.
Did anyone understood it now?
(Please explain it to me ‘Cause I didn’t).

27 novembro 2005

But only for...

"And for one second I lost my head
and for one second, I wished that you were dead
and for one second, you wish that you were here all alone (...)
And for one second, I lost my breath
and for one second, I cherish what you said
and for one second, it seemed that I was here all alone(...)
And for one second, I understand
and for one second, my life was in your hands
and for one second, you wish that you were here all alone
Hold back the tears that could fall for me, they fall alone."

24 novembro 2005

Truque


"Quero viver cada dia que passa...
A felicidade compensa em altura o que lhe falta em comprimento."

21 novembro 2005

Sin City

“She shudders at the wind like the last leaf of a dying tree. I let her hear my footsteps (…)
- I’ve watched you for days… you’re everything a man can ever want. (…) it’s your eyes…all the things I see in your eyes.
- What is that you see in my eyes?
- I see a crazy calm…you’re sick of running. You’re ready to face what you have to face…you don’t want to face it alone.
- No, I don’t wanna face it alone.
The wind rises electric (…) I tell her that everything will be alright, that I’ll save her from whatever she’s scared of and then take her far, far away… I tell her I love her.
The silencer makes a whisper of the gun shot. I hold her close until she’s gone…I’ll never know what she was running from. (…)”

20 novembro 2005

Onde?

“(…) O tempo corre estável, entre nós, nesse pequeno fio de regato entre querer-e-não, um fio para longe, e, enquanto corre, contemplo esse longe sem melancolia porque, aparentemente, bastaria um salto (…) para estar na outra margem. (…) podemos dar-nos as mãos por cima da água sem nenhum de nós passar para o outro lado.
Talvez tenha sido isso que sempre fizemos, afinal. Tocámo-nos sem mover os pés.
Ou talvez não seja assim tão simples, (…) como são todas as vozes que nós julgamos falarem connosco a partir de um tempo que já foi vivido. (…)
Em que sítio ando a esconder-me? (…)
Assusta-me pôr o filme em andamento e regressar, por um instante agudo, a um tempo em que eu era o subterrâneo, esbarrando constantemente com impossibilidades, com sonhos interrompidos a meio antes mesmo de serem sonhados, porque era esse o desafio que eu procurava. (…)
Talvez o regato corra, sim, num fio ténue – mais mais e mais para trás, para ser engolido pela sua nascente.”

18 novembro 2005

Unwanted salvation

"When i step inside the gather which berries the shadows of my frozen memories,
My crystal tear grows as a strike of agony falls against my neck
When static portraits appear hanged by the chains of my last remaining feeling
It mutilates me
In my madness I call your name while bloody tears fall
No answer…. nothingness approaches
Now alone, my soul falls upon a velvet ground
No answer…I have to leave…
Suddenly, my heart returns to the wicked earth that is my prison…
My body rests in wounded colors
No answer… my scream... your silence...
That is my salvation."

16 novembro 2005

Olá, adeus...

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar"

"Do lugar onde estou já fui embora."

14 novembro 2005

Fallen

“The night falls with a silent silver scream,
cold and alone are we.
The light for which you sacrifice yourself flares once…
then dies, swallowed by a velvet ebon nothingness.
All hope must surely perish by its own ashes.
Your body rests; your soul seeks no more.
How could you fail to understand?
Shadows surround us, crying…laughing…
We are fallen.”

12 novembro 2005

Misanthropia (Anton S. LaVey)

“(…) I reserve the right to be a lonely man. I don’t crave companionship. I would rather stay balanced in my so called loneliness than submerse on an emotional rollercoaster with some other. I would rather create pleasure according to my own whim than be subjected to whims of others.
(…) I refuse to sicken because it would make my enemies healthier; I refuse to break off relations with any worthwhile companion because, if I did, it would make other’s loneliness more bearable. I refuse my sorrow to be know, for my sorrow is another’s joy. (…)
It is irony that the only times I have progressed is when I have hurt someone else? (…and could it be true the other way around, I mean, is it my pain that makes someone else’s progress?) Or does evil really conquer good at the end? It appears that evil (fear) is the prime mover, while goodness is stagnation (…) evil creates action and reaction. (…)
“Because people need people” (…) I need persons – certain persons, not people. The word people has achieved an egalitarian connotation I find repugnant.
(…) Therefore, stay close to reality, and never send to know for whom the bell tolls. It tolls because someone is being paid to pull the rope.”

09 novembro 2005

...

“Senti que a solidão ate me fica bem á cor da pele, da alma…deixa-me espaço para pensar em tudo entre o nada…prendo-me na madrugada…só…mas aqui! Viva, desperta e refeita de momentos de loucura cometidos no delírio da noite adentro. Bate-me a insónia do sono por dormir. Relembro-me entre lençóis salpicados de areia áspera onde corpos desnudados deslizam no aveludado da pele e se fundem em gotas de seiva humana.(…)
Ficámos assim naquele para sempre do instante breve extasiado. Não sei. Já não sei se tenho tantas certezas, opiniões e verdades na ponta da língua…apenas parece que já não abro mão de me oferecer porque sou tua!...cruzo os braços e de perna traçada deixo o tempo voar rasteiro. Sem tempo ou com tempo aprecio este momento em que sou só. Parto…entre pensamentos imaginados e refaço as historias que vi, porque lhes vivi a emoção escondida.”

08 novembro 2005

Perhaps...


" The great hiway of dawn
Stretching to slumber
pouring out from her greedy
palms a shore, to wonder
Hesitation and doubt
Coming for you (...)
Time has claimed you
Coming for you
And i came to you for peace
And i came to you for gold
And i came to you for lies
And you gave me fever
& wisdom
& cries of sorrow
& we'll be here the next day
the next day
& tomorrow. (...)"

07 novembro 2005

Daquela crónica...Será?

(E para quem tem paciência...)

“E um dia (…) recebemos na nuca um beijo lento, quase soprado (…) que acordamos com um arrepio doce, doce demais, doce de suspeito, doce de magoar.
(…) Antes de podermos (…) virar o nosso corpo na cama, esses lábios sorrindo em sonhos, dizem-nos:
- Poderia não estar aqui (…)
- É melhor não continuar aqui
E então sentimos uma queimadura na nuca (…) a espada apontada no sítio onde caiu o beijo, enquanto pensamos: “melhor para quem?” A voz – percebemos – fala sozinha, autónoma do seu corpo, em desacordo com as mãos que ainda nos cingem pelo ventre, como se aquela manhã não tivesse nascido mas sim nós expulsos inesperadamente para fora do dia (…).
- É melhor não continuar aqui (…)
O amor como um passeio descalço entre o sal, o açúcar e o sono, depois nódoas, depois um coice, já não há nada a fazer (…)
Melhor para quem? Regressamos ao quarto, sentamo-nos no chão (…) começa a cair o cheiro denso de uma paixão que não acabou mas que ficou sem corpo e que, na sua falta de corpo, na sua ausência definitiva, é urgente começar a matar em nós.
(…) na nódoa meridiana do colchão – o nosso orgulho, a nossa malícia, o nosso excesso – se delimitou, afinal, a diferença entre um sonho e um pesadelo.
(…) é assim que amamos (…) até que uma certa manhã de Domingo (…) o princípio do fim acontece porque o amor, a confiança, a partilha, são mais profundas que a felicidade (…), que depois de ter muito é impossível ter menos, que depois do tudo não se pode fingir o pouco, que investimos no tempo e ele investe contra nós, que, portanto…
...é melhor assim (…) .“

05 novembro 2005

Back to reality

"O idealista é incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno."

03 novembro 2005

Cansaço


“Amor;
Essa palavra que me mata, me corta como uma faca, me deixa no chão como um cão, nu, sem sossego, como o prazer que te nego…
Dor;
Cativa, privada…bruma que te cobre o corpo de fada, sonho distante na mente, e de repente…saber que se está só….
É duro, é duro o futuro… sente o presente como o céu na tua frente…pintado, queimado, vazio, sumido…um corpo triste, despido…e uma mão que se estende, de quem vier é mesmo assim que se quer…
Longe ou perto tudo é deserto, tudo é montanha que te arranha a alma com fúria, com calma!...
(…)
Estar aqui amanhã…sei lá! Para já o som da guitarra que me agarra, me prende e me solta (…)
Juízo;
Não tenho medo, só temo de pensar mas não penso
(…)
Noites que criamos aprendemos a viver de cor, meu amor …
E agora é hora, tudo fica por dizer …
Quero-te dizer mais uma vez que te amo; talvez te quero, te espero e desespero por ti e que isso, só por si, me chega para viver mesmo quando só houver silêncio, imenso e dor e pior meu amor a lembrança que descansa os olhos teus nos meus…
Adeus! (…)”

01 novembro 2005

Andar

"Para caminhar tenho de selar um compromisso com as minhas crenças esquecendo-me, por vezes, da minha importância.
Para me aperfeiçoar preciso de diferenciar o que é útil e importante na vida, sem por isso, me deter nos pormenores.
Contudo, as minhas raízes necessitam, em época propícia, de ser mudadas ou acabarão por se apegar excessivamente á terra."

- Happy Helloween -


31 outubro 2005

To trust.


“(…) Deep down inside, life is a form of art; the art of seeing trough appearances. The work of art which is our own existence is, sometimes, covered by years of fear, guilt, indecision. But, if we can decide to take off that cover, if we stop with the dough about ourselves, we will be able to carry on with the destined mission. (…)
The sun is only one of the universe’s work but we can not stare it directly. This same way we can’t see love, but we know that we are capable to fall in love (…) and to trust our life.
Don’t you think it’s obvious that there are certain things in which we trust without seeing them? (…)”

29 outubro 2005

Who? What?...

"A vida é demasiado curta para que desperdicemos uma parte preciosa a fingir"

"E o peso de sentir ! O peso de ter que sentir !... Mais uma vez...nesse episódio da imaginação a que chamamos realidade."

28 outubro 2005

Desire


"(...) Why the desire for death?
A clean paper on a pure white wall.
One false line, a scratch, a mistake.
Unrasable.
So obscure by adding milion other tracings, blend it, cover over.
But the original scratch remains, written in gold blood, shining.
Desire for a Perfect Life.(...) "

26 outubro 2005

Emptiness


"(...) Abandonaste o teu Nada
para ires lutar com o Silêncio.
Espero que tenhas saído sorrindo,
como uma criança,
& penetrado no sereno espólio dum sonho. (...)"

25 outubro 2005

To lose 'n to find...


“(…) Yesterday I lost myself deep down into you,
I felted asleep in your arms and I woke up next to you with my soul screaming for us once again. (Loved you, found me).

Today I’ve waited for you,
I felted asleep all alone and I woke up by myself with my soul searching for you. (Lost you, lost me).

Tomorrow I am not here,
And (wishing I could be) I will go to sleep in a frozen tear and I will wake up warm with my soul screaming for the return to me. (Lost you, found me).(…)”

23 outubro 2005

Akasha

A palavra Akasha tem origem em duas palavras tibetanas: aka, espaço ou lugar de armazenamento e sa-ski, secreto ou oculto.
Ela é a origem, o fundamento de todas as coisas, a criação; é a esfera primordial.
Akasha é o princípio etérico isento de espaço e de tempo, é o não criado, o incompreensível, o indefinível. É a força primordial que contém tudo o que foi criado e mantem tudo em equilíbrio.
É a origem e a pureza de todos os pensamentos e ideias, é o mundo das coisas primordiais desde as esferas mais elevadas até ás mais baixas... Akasha é tudo em todas as coisas.

22 outubro 2005

Fora do (meu) contexto


"The night falls with a silent sigh, cold and alone are we.
The light for which you sacrifice yourself flares once, then dies, swallowed by a velvet ebon nothingness.
All hope must surely perish.
Your soul thrives no more.
How could you fail to believe?
Shadows surround us, crying ... we are fallen."

21 outubro 2005

...mas vem...


Vem…
Doce perigo iluminado onde o arco-íris matiza de cor a noite
Vem…
Catedral de ilusões onde o sonho se encontra com a realidade
Vem…
Sedenta esperança reencontrada onde a inércia ficou esquecida
Vem…
Inquieto frenesim da alma onde o corpo se movimenta
Vem…
Audaciosa prisão escolhida onde os pássaros se entregam
Vem…
Vem…
Mas não fiques…
Não te instales em mim...
Apenas vem…
Porque o arco-íris ficaria cinzento de dor,
Na realidade encontrar-se-ia o pó desse sonho destruído,
A inércia seria a constante de um corpo cuja alma ficaria reduzida,
E os pássaros…esses ficariam presos de sangue nas farpas dessa gaiola irreal.
Não fiques…
Apenas vem…
Porque se ficares eu vou...
Mas vem!

19 outubro 2005

Esperar


" (...) Não tinha coragem para perguntar e o animal da ansiedade, com nulos movimentos, submergia durante as primeiras horas da noite nas sombras e nos brilhos da mobília que estalava para se livrar da dor, do peso, da treva, ou fosse do que fosse.
A recordação ia amargando sempre.
Mais.
E mais.
(...) O calor da noite desenterrava moedas, causava febre, quase fazia espuma na pele martirizada.
Clandestino ele haveria de chegar para no escuro e em silêncio morder-lhe a carne do ventre, beber-lhe uma vez mais a vaga alegria que lhe molhava a boca e partir deixando-a de novo cheia de medo, gelada de abandono, (...) na sua solidão(...)."

18 outubro 2005

Welcome.


"The cigarette burn'd
my fingertips,
& dropp'd like a log
to the rug bellow,
My eyes took a trip
to dig the chick
crouch'd like a cat
at the next window,
My ears assembled music
out of swarming streets
but my mind rebelled
at the idiot's laughter
cheering an army of
vacuum cleaners...

Mouth fills w/ taste of copper.
Chinese paper. Foreign money. Old posters.
Gyro on a string, a table.
A coin spins. The faces.

There is an audience to our drama.

Magic shade mask.
Like the dream, he works for us,
in our behalf.

How close is this to a final cut?

I fall. Sweet blackness.
Strange world that waits & watches.
Ancient dread of non - existence. (...)"

15 outubro 2005

Passing trought...

" Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós...
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

14 outubro 2005

Nada mais!

Para quê tanto?
(parece k devias ter continuado a cantar...)

13 outubro 2005

Pensamento


"A vida não é apenas "uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, mas que não significa nada", como dizia McBeth. A vida é um longo pensamento. Mas - não sei porquê - não gosto de partilhar esse pensamento com os outros. Eles puxam-no para um lado e eu para outro, e ninguém aguenta esta luta mental por muito tempo. (...) nós puxamos o Pensamento da Vida para o mesmo lado, e não tememos a solidão que isso acarreta. (...)"

12 outubro 2005

Abismo


"O guerreiro - sem querer - dá um passo em falso e mergulha no abismo. Os fantasmas o assustam, a solidão o atormenta. Como sempre procurou o bom combate, não pensava que isso fosse acontecer com ele.
Mas aconteceu. Envolto pela escuridão, ele se comunica com seu mestre.
"Mestre, caí no abismo", diz. "As águas são fundas e escuras."
"Lembra-te - responde o mestre - o que afoga alguém não é o mergulho, mas o fato de permanecer debaixo d´água."

10 outubro 2005

my mistake?


“Absence…
It hurts the soul and the pride frozen in that shadow,
It shames the shinning silence keeper of those nights,
It turns to darkness the glimpse of an moving look.
It hurts…
Not because of this feeling you are gone,
Not because of this uncertain return,
Not because of those selected and rare memories;
But because of the certain I wanted you to stay,
Because of that feeling saying you were worth it
And because of the lost taste of that abandoned nights.”

09 outubro 2005

To gain is to lose

"Base not your joy upon the deeds of others, for what is given can be taken away. (...) ...
...and don´t you ever mistake lack of talent for genius!"

08 outubro 2005

Chega...


"(...) Cansava tanta segurança. Era o sítio do sangue, cuidado de ninguém se olhar nos olhos. Havia muito tempo que a quietude era alimento compartilhado. (...)
O silêncio substituia os gestos e os olhos sabiam-no. O tempo tornou-se abrigo aquoso, cristalizou selvagem, vegetal. Por vezes só a tempestade resultava um safanão encolerizado que (...) mexia na fome das palavras.
Tudo o mais era observação, exame, cruel austeridade.
As lembranças fingiam-se pobres ou apenas doíam como pontadas que se dissimulavam. O medo continuava ali enraizado como coisa a acrescentar á vida de cada um dos vivos. (...)"

06 outubro 2005

Pain


“(…) Pain can be creative.
Let’s be straight and analyse (…)
Some people achieve what’s best in life using happiness. Some other use pain. But the most of the human being does not allow him self one thing or another: so, they do not achieve anything, and they only pass trough this life. (…)”

02 outubro 2005

Nããooooo!!!!