" (...) Nesta página tremo de medo.
Acredito na absolvição das cores, na sua viagem pelo branco infinito- onde não existe milagre.
É suave o que é eterno, supõe-se.
Oh, o que se interroga na mentira: que verdade, que sombras, que coragem?
A porta fecha-se; um rosto cabe onde outros rostos eram.
Quando se adensa, o vento não tem outra leitura que não seja o seu próprio sopro: diz-me quanta vida tens; dir-te-ei de que morte és capaz. (...)
O sentimento é justo, o preço é (in) justo, embora a amargura se instale circulando dentro da carne: livro miserável e estranho, valor de simbolo e de loucura.
Poro a poro, a dor é esse trabalho forçado do pensamento antes do sangue e da revolta. (...)"
(obrigado Rosy)
Um comentário:
interesting!
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