03 setembro 2008

Vós

“Ver-me-eis como a um condenado
Alguém a quem a sorte pôs ao lado
No tribunal da vida a ser julgado
Sozinho no mundo sem ser amado
Olhar-me-eis como quem foge da morte
Como se assim vos sentísseis mais forte
Num pedestal bem alto vos entronaste
Nessa surda realidade que sempre desejaste
(…)
Vós de mãos escondidas nesses trajes de mentiras
Que sorriem quando a natureza fazem em fatias
Vós de passos largos que afinal nunca subiram
Que veneram deuses que nunca viram
Vós que sois como eu vos vejo
Vós que da vida fazeis o vosso desejo
Sois apenas e só a quem eu digo
Mortal é todo aquele incompreendido.”
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- Afonso Pedro -

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