27 agosto 2006

+ crónicas...

“(…) vivíamos uma coisa impossível, não podíamos ter feito outra coisa! Era um encontro desesperado e não sensato, eras tu e eu desafiando os deuses ou a sua indulgência. (…)
O teu desejo de me teres naquela noite esmagou tudo, eu sei, até o medo da morte. (…)
Quiseste ser Romeu (…). Mas não vivemos nem no século XVI nem em Verona, amor. Nem eu sou Capuleto nem tu Montéquio nem tu trouxeste o veneno nem eu o beberia. O meu pai tinha uma pistola e usou-a, e eu não agarrei nela para me matar também. Ficarei até ao fim dos dias a chorar-te e nenhum escritor disponível teria pachorra para escrever a nossa história. (…)”

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