26 junho 2006

(Never) Say Goodbye

“ (…) remember days of skipping school, racing cars and being cool
with a six pack and the radio we didn’t need no place to go.
Remember at the prom that night, you and me we had a fight
But the band they played our favorite song
And I held you in my arms so strong.
We danced so close, we danced so slow
and I swore I’d never let you go…
Together forever! (…)”
Here I am… just another night… and the radio… the radio started playing that song which reminded me of all those things… all those things I’ve forgot.
Going back on the dark, lost times there are so many pieces I cant remember… lost images, lost words, lost spaces, lost details… and although I keep on trying deeply to remind it I also understood that, as a matter of fact, they aren’t really that important.
And they aren’t that important ‘cause I cant remember that image but I can remember that person, I cant remember those words but I can remember that sound, I cant remember that space but I can remember that action… and I cant remember that detail but I can remember that all!
I want those faded details, I desire them in my mind once again… although I’m happy for I still remember the magic, the feelings, the moments… I still remember me, I still remember you, and I will surely remember us forever…
Tell me… do you remember? ‘Cause these (non) details are really important!

13 junho 2006

Da lentidão...

"Estou onde o tempo passa lento,
contando horas que se repetem como cada dia.
Mais um dia ou apenas um dia? (...)
Tenho o grito abafado que alcança só os que me rodeiam
e já não mais precisam saber, já sabem!
Ah, se eu pudesse... (...)
Sim! Consigo pensar e ainda sorrir
em saber que o fim não é só imaginário,
teórico - é real, é prático, é o tão esperado descanso eterno.
Mas enquanto isso, permaneço onde o tempo passa lento... (...)
O vulto de um sonho
abandonado ao lado dos momentos
em que se troca por memória,
em que se troca os pormenores,
pelo que pudermos inventar,
em mentira feita vista, feita história,
feito o teatro, feito o caminho (...)
Tempo-intento insanidade...
se esperamos, é em vão
se não há paciência, ganhamos a razão
de ser assim lúcidos,
lépidos, lastro louco
insinuando a negação,
verso de versão versada num tal momento
que é fingimento ou alimento para os sonhos
O resto é resquício reles, raptado,
esquecido atrás do torpos da vida,
coagido frente ao nada que é mentira
de conter-se no espaço do momento,
deste tempo a passar tão lento quanto as palavras de um poema."

10 junho 2006

Sonhos

"Eu me conto em segredo, em verdades ocultas
que sempre soube mas que não podia saber.
E, neste jogo ardiloso, vou
descobrindo, surpreso e perplexo, aquilo
que sou mas que não podia ser.
Mas, sempre fui sem poder saber!
Eu sonho!"
"Um dia sonhei que era EU e quando
acordei descobri que vivia um NÃO-EU
Mas, em que enrascada danada eu tinha me metido,
Pois vivia no sonho e sonhava na vida."

06 junho 2006

Schopenhauer

“Nossa vida é um episódio que perturba, sem nenhuma utilidade, a serenidade do nada.”
"Contemplando a expressão de suave serenidade reflectida no rosto da maioria dos mortos, parece que o fim de toda a actividade da vida seja um consolo para a força que a mantém.”

01 junho 2006

Do momento...

"A única realidade é aquela em que nos permitimos acreditar".









"(...) A realidade fugiu, foi apagada. Sumiu da mesma forma que um raio a rasgar os panos do horizonte maculado pela chuva oblíqua. A vida e todos aqueles com seu quinhão perante ela sumiram no disfarce do momento. As vozes dissonantes diziam o que fazer e repetiam o que temer.E, como incógnita, o relato se evidencia não na ficção de um escrito, mas na sensação de um momento. A face das palavras não acompanha o som da lira que vem do Hades. Mas o momento diz muito - uma pena que apenas a quem o sente."