28 março 2006

Can it?

What’s the time? Seems it’s already morning when I finally lay myself in that dark silken coffin… there’s nothing but the silence of that lost hungry soul…
Where am I? In the middle of all the abstract space there’s no past, no future and no present… the darkness avoids the revealing absence…
Can anybody release me from this pain of nearly being? Can anybody set me free from these polite bright chains surrounding me? Can the absence be the presence? Can it all be nothing? Can death be so soft?
Falling out to almost being, hard enough to not quite feel it… can I keep it up with a pocket full of dreams? With a hand full of hope? Can you promise me no more falling? Would you run away with me tomorrow?
Between nothing and nothingness there’s only the emptiness of this vacuum.

26 março 2006

"Breve história do amor"

“(…) Um dia pediu-a em casamento e a Maria aceitou, porque, embora não estivesse apaixonada, gostava dele (…)
(…) meu avô paterno (…) achava inteiramente absurdo que duas pessoas se casassem por paixão , “Não se diz que alguém está lúcido de paixão”, repetia: “Diz-se que está cego. A paixão pode comparar-se a um estado de embriaguez (…) Da mesma forma que não é permitido conduzir embriagado parece-me lógico que fosse proibido casar apaixonado” (…) No altar: “Está apaixonado por esta mulher?” (…) “Então volte aqui quando isso lhe passar…”
(…) Maria apaixonou-se por um jovem fotógrafo (…) telefonou-me a meio da noite: o que faço agora amiga?
(…) Disse-lhe que o amor é um caminho arriscado, sim, e que nem sempre leva à felicidade; disse-lhe que quem escolhe um amor e uma cabana quase sempre fica apenas com a cabana (…) e depois disse-lhe:
Atira-te amiga! Se não te atirares viverás até ao fim atormentada pelo horror de teres passado ao lado da vida.
Se não der certo, paciência. Ninguém me pode exigir bons conselhos a meio da noite.”

24 março 2006

New stage

“(…) How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel this wrong (…)”
Com a pressa de ser quem ainda não sou esqueci-me de ser quem sou.
Be now welcome to my world!

18 março 2006

...ED!

"(...) And now I sit here
I'm all alone
So here sits a bloody mess,
tears fly home
A circle of angels,
deep in war
'cos I wanted you (...)
So what am I now
I'm love's last home
I'm all of the soft words
I once owned
If I opened my heart,
there'd be no space for air
'cos I wanted you
Weak as I am, no tears for you
Deep as I am, I'm no ones fool
Weak as I am (...)"

17 março 2006

I can

"(...)And soon to be
Blinded by tears,
I can stop the pain
If I will it all away"
"Fallen angels at my feet
Whispered voices at my ear
Death before my eyes
Lying next to me I fear
She beckons me
Shall I give in
Upon my end shall I begin
Forsaking all I've fallen for
I rise to meet the end"

13 março 2006

Delírio 5º

"I told you so"
E tudo foge,
Tudo morre.
No silêncio de uma palavra não dita,
No vazio de um gesto não sentido,
Na emoção de um momento não vivido,
No delírio de um existir não real...
...No abandono de mais um sonho atraiçoado.

11 março 2006

Aos poucos...

"Da primeira vez que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram
Foram levando qualquer coisa minha."

07 março 2006

Até amanhã

“(…) There’s vultures and thieves at your back
And the storm keeps on twisting
You keep on building the lie
That you make up for all that you lack
It don’t make no difference
Escaping one last time
It’s easier to believe (…).”
Porque queriam algo meu… algo que não existe ou algo que se perdeu…
Porque existia um caminho que não segui, uma lição que não aprendi, uma redoma que não aceitei, um conselho que não ouvi, uma mão que não apertei…
Porque existia…
Um silêncio onde gritei, um colo de onde fugi, uns olhos nos quais morri,
Porque existia…
E tudo ficou suspenso num tempo teimoso de mudez e frustração, parado num espaço fiel à escuridão e à ausência…
Tudo permanece… estático, austero, lúgreme, cruel, vazio, perdido e fantasticamente irreal.
E hoje tudo corre, onde não existe estrada; tudo fala, onde não existe som; tudo dorme, onde não existe noite; tudo fica, onde não existe tempo; tudo sente… onde não existe amor.
E há algo que fere, algo que dói, algo que rouba… algo que mata.
E alguém chora em lágrimas perfeitas de disfarce,
Alguém grita em palavras silenciadas de dor,
Alguém pede em gestos complacentes de saudade,
Alguém morre em sonhos de ser abandonados.
Eu sabia… eu avisei-te…
Sempre tudo…até amanhã…porque amanhã é outro dia.

02 março 2006

Viver

"Dentro de vinte anos sentirte-ás mais desiludido pelas coisas que não fizeste do que por aquelas que fizeste. Assim, desfralda as velas ao vento. Afasta-te do porto seguro. Aproveita os ventos alísios. Explora. Sonha. Descobre."

01 março 2006

Há dias...

"(...) O sofrimento dos outros é indispensavel para questionar os fundamentos do meu, entre outras coisas, mas há dias em que nem o meu consigo enfrentar (...)."