27 fevereiro 2006

Delírio 4º

"Could (not)?"
Just let me stay…
When I leave I won’t return!
So...


Let my greave rebuilt my dream,
Let my tears wash my soul,
Let my pain release my heart,
Let my mistakes show my path,
Let my fears make me stronger,
Let me reborn from those ashes!

25 fevereiro 2006

It's a...

...little bit funny...
...this feeling inside.

23 fevereiro 2006

Just like...

...a cat...
...in a bag...

18 fevereiro 2006

Delírio 3º

"Stay..."
So rest in my eyes,
Live in my dreams,
Sleep in my chest,
See me in beauty,
Love me in hate,
Fly me at night,
Surround me,
Embrace me,
Live me...
...join me in death.

13 fevereiro 2006

After

“Chega um dia sobre nós o dia feito em cinza. Está ainda escuro quando acordamos (…) Lembramos vagamente ter adormecido na véspera, lembramos um crepúsculo em que atirámos ao fogo um último gesto, uma palavra que não deixou de ser digna, embora fosse desamparada. Caiu na fogueira porque ninguém a apanhou. (…)
Ninguém havia ali, estendendo-nos a mão do desejo ou da mentira, nada importa, para nos fazer saltar a dança das chamas (…) Nesta altura de cinza, recordamos que somos sozinhos o despojo da festa, um copo vazio e o fição arrefecido. Respiramos cinzas e engasgamos de sede (…).
Tento mexer-me e nenhum grão de cinza se levanta, nenhum grão do meu corpo. Não há corpo. Desapareci por imolação. (…)
A nossa sombra é mínima. Ardemos por dentro, em silêncio, diante de outras tochas caladas. (…)
Por que te conto tudo isto? (…) Não tenho nada para dizer-te, nem sequer que a minha última brasa rejeita o alívio de uma gota de água, nada, nada se diz ao rio que foge (…)
Apenas queria escrever-te. Com dedos de carvão que se desfazem em cada letra que tento despejar no papel.”

11 fevereiro 2006

Delírio 2º

Disturbed Colours
The light, a single glimpse under a neon red sky.
Not much, probably the occasional entrance of another smiling clown.
The not much causing the dark angel’s break,
The not much giving life to an unborn dream
The not much that just isn’t enough.
And the noise, all this noise…
…when I’ve already said to much!...

09 fevereiro 2006

W R U?

"(...) I’ve been keeping all the letters that I wrote to you
Each one a line or two
“I’m fine baby, how are you?”
Well I would send them but I know that it’s just not enough (...)
you deserve more than that

(...)Let me go home
I’m just too far from where you are (...)

And I feel just like I’m living someone else’s life
It’s like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me
But this was not your dream
But you always believed in me

Another winter day has come
And gone away (...)
And I wanna go home
Let me go home

And I’m surrounded by
A million people I
Still feel alone
Oh, let me go home
Oh, I miss you, you know

Let me go home
I’ve had my run
Baby, I’m done
I gotta go home(...)"

08 fevereiro 2006

Almost...

"(...) A little death
Without mourning
No call
And no warning
Baby... a dangerous idea
That almost makes sense (...)"

06 fevereiro 2006

Delírio 1º - o começo

Porque a lua nasceu…
O rosto desejado que surge brilhante de luz na multidão anónima que deixou de existir,
O olhar que se cruza na casualidade provocada por quem espera ardentemente,
O toque que acalma a alma e acende a esperança de quem existe na incerteza,
As palavras, melodia embriagada pelo fluir atrapalhado dos sentidos,
O colo, abrigo alcançado que eterniza o momento que se deseja que dure para sempre…
…Porque a lua nasceu…
E trouxe a esperança,
Trouxe o sonho,
Trouxe o sentir,
Trouxe a paz,
Trouxe o momento,
Trouxe o eterno,
Trouxe o amor,
Trouxe-te a ti! …utopia de sentir e de viver.
Porque a lua nasceu…
Amei-te sem saberes!
E tudo acabou, sem sequer existir.
O rosto surge na escuridão provocada por dois olhos que se fechem,
O olhar é único, vazio e distante nas recordações que ancoram a vida,
O toque surge como queda do sonho tão recente e tão distante,
As palavras são silenciadas pelo medo de quebrar uma ilusão,
O colo é distante mas ainda sentido…
…Porque a lua morreu…
E agora apenas restam estes delírios de nós.

01 fevereiro 2006

In my dreams

" (...) In my dream I was drowning my sorrows
But my sorrows, they learned to swim
Surrounding me, going down on me
Spilling over the brim
Waves of regret and waves of joy
I reached out for the one I tried to destroy
You... you said you'd wait'til the end of the world (...)"
(Happy birthday to you... !)