24 setembro 2005

My rose


"(...) Ninguém pode morrer de amores por vós. Realmente, um transeunte qualquer acharia a minha rosa parecida convosco. Mas, por si só, é mais importante que vós todas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que cobri com a redoma. Porque foi ela que resguardei com o biombo. (...) Porque é a minha rosa.
(...)
- Adeus - disse a raposa. Vou confiar-te o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para depois se lembrar.
- O tempo que gastaste com a tua rosa é que a fez ser tão importante.
- O tempo que gastei com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para depois se lembrar.
- Os homens esquecem-se desta verdade - afirmou a raposa - Mas tu não te hás-de esquecer. És sempre responsável por aquele com quem tens intimidade. És responsável pela tua rosa...
- Sou responsavel pela minha rosa - repetiu o principezinho, para depois se lembrar...
E pôs-se a chorar, estendido na erva. (...)"

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