24 setembro 2005

With...out!


" (...) Nesta página tremo de medo.

Acredito na absolvição das cores, na sua viagem pelo branco infinito- onde não existe milagre.

É suave o que é eterno, supõe-se.

Oh, o que se interroga na mentira: que verdade, que sombras, que coragem?

A porta fecha-se; um rosto cabe onde outros rostos eram.

Quando se adensa, o vento não tem outra leitura que não seja o seu próprio sopro: diz-me quanta vida tens; dir-te-ei de que morte és capaz. (...)

O sentimento é justo, o preço é (in) justo, embora a amargura se instale circulando dentro da carne: livro miserável e estranho, valor de simbolo e de loucura.

Poro a poro, a dor é esse trabalho forçado do pensamento antes do sangue e da revolta. (...)"

(obrigado Rosy)

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