09 novembro 2005

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“Senti que a solidão ate me fica bem á cor da pele, da alma…deixa-me espaço para pensar em tudo entre o nada…prendo-me na madrugada…só…mas aqui! Viva, desperta e refeita de momentos de loucura cometidos no delírio da noite adentro. Bate-me a insónia do sono por dormir. Relembro-me entre lençóis salpicados de areia áspera onde corpos desnudados deslizam no aveludado da pele e se fundem em gotas de seiva humana.(…)
Ficámos assim naquele para sempre do instante breve extasiado. Não sei. Já não sei se tenho tantas certezas, opiniões e verdades na ponta da língua…apenas parece que já não abro mão de me oferecer porque sou tua!...cruzo os braços e de perna traçada deixo o tempo voar rasteiro. Sem tempo ou com tempo aprecio este momento em que sou só. Parto…entre pensamentos imaginados e refaço as historias que vi, porque lhes vivi a emoção escondida.”

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